Outubro
começou pegando fogo, quase que literalmente. Em meio à Pandemia do Corona vírus
e com este calor quase insuportável, o melhor mesmo é ficar em casa; se bem
que, na maioria das urbes, parece mesmo que não existe qualquer doença ameaçando
as nossas vidas e, por isso, pensam alguns, nada mais chamativo que um
refrescante banho de rio, acompanhado de algumas latas de cerveja.
Os
barezinhos já andam tomados de jovens, bebendo, dançando, abraçando-se;
calorosamente, dando brechas para o azar. No Amapá, o público começou a voltar
para os estádios. Eram poucos na verdade, e com protocolos a serem cumpridos;
mas, convenhamos, como controlar um monte de aficionados em meio às
arquibancadas?! O resultado foram aglomerações, beijos e abraços
irresponsáveis.
Ainda
em meio ao calor e o vírus, estão chegando as eleições, com nossos políticos
simpáticos, carinhosos e pegajosos, com todos os seus apertos de mão, seus abraços
e suas conversas cuspidas intermináveis, sempre esperando por um copo de suco,
uma xícara de café, alguns pedaços de bolo e pães de queijo. Coisas que
acontecem a cada dois anos e que, sinceramente, poderiam, muito bem, esperar
pela vacina contra o Corona.
Por
fim, estão prestes a voltarem as aulas ( assim como o comércio, as missas, os
cultos, os bares...). Por enquanto, voltarão, às salas de aula, os adolescentes;
que, seguindo os rígidos protocolos do governo estadual, sob os olhares atentos
de nossas escolas cheias de dinheiro e capacitação para investir em equipamento
de proteção, exercerão facilmente a sua capacidade de se manterem distantes uns
dos outros, munidos de máscaras e cuidado, como lhes é de praxe. (Só que não!).
É
verdade, Outubro começou pegando fogo. E, neste calor, em meio à pandemia,
chegando as eleições, O melhor é apegar-se à fé e cuidar para que nenhum desses
três nos causem maiores problemas. E tenho dito!