numa tarde de chuva, esperança e saudade
À tarde, enquanto a chuva cai, minha filha dorme sobre o sofá. Pego-me a observá-la, velando o seu sono, e lembro-me de quando ainda era um bebê e me dou conta de como o tempo passa rápido.
De fato, o tempo é como uma flecha, a qual nunca queremos que alcance o seu objetivo, pois quando isso acontecer, terá chegado o nosso fim. Fim esse que me faz revirar o baú de minha memória e lembrar de tantos amigos, ou conhecidos, que se foram tão cedo, tão rapidamente.
Lá fora, a chuva cai mansamente. Assim como mansamente os dias passam; mansa e rapidamente, para que não sejamos capazes de perceber e, quando assim o fizermos, seja tarde demais e, por isso, não sejamos capazes de qualquer reação.
Reação?! Reagir para quê? O mais importante é viver cada momento indistintamente, com toda calma do mundo . Por isso, aproveito este momento vendo o sono tranqüilo de minha filha e a mansa chuva que cai no meu quintal.Um abraço do poeta!
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