o café do lado
um jornal à frente
pego uma caneta (que não escreve)
um caderno velho (rabiscado)
e na cabeça a lembrança (branca)
dos tempos claros de nossas vidas.
Eu a namorar-te...
Quanta inocência!
Como pode...?!
O ser humano... tão pequeno...
É verdade, amo-te ainda!
Confesso que amo-te, ó, lua!
Mas queria ser grande...
Queria ser teu!
(O que eu escrevi?).
Elismar Santos (2000)
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