Somos tão íntimos
de nós mesmos,
e também dos nossos
próprios pensamentos.
Somos tão intimamente
ligados a nós,
que, às vezes, esquecemo-nos
friamente das almas
que nos cercam e velam.
Às vezes, por nos preocuparmos
com nós somente,
guardamo-nos num quarto escuro
e esquecemos da vida
e esquecemos do mundo
e esquecemos de nós,
e quando nos lembramos
de nos achar, estamos mortos,
no fundo da nossa prisão.
Elismar Santos 21/03/2003
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