quarta-feira, 15 de junho de 2011

POESIA ÍNTIMA

POESIA ÍNTIMA



Os raios solares
Sôfregos
Beijam de relance
Os embaçados
Vidros da janela.

Era para ser íntimo
Um momento único
Só deles: ela e o sol
O sol e a janela
O sol a roçar os raios
Nos frágeis vidros.

Poeta impuro!

Era para ser único
Mas a pena
Da curiosa poesia
Maculou com tinta
A mais perfeita ilusão.




Luís Pires de Minas, 12/03/2009

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