Dez minutos escrevendo uma Crônica sobre o Tremor de terra em Montes Claros, sobre os amigos que se preocupam com o semelhante... E o computador não aceita Pen drive. A vida é mesmo uma caixinha de surpresas. Mesmo assim, resta-nos apenas sorrir, olhar para frente, buscar novas vitórias.
Espero que o Alex, o de São João da Lagoa, ainda seja capaz de, como faz há muito tempo, enxergar as belezas da lagoa e sentir o ar puro que vem de suas águas. Também espero que o Alex, o de Montes Claros, mesmo que com suacara de policial (De acordo com o Cheloni) ainda tenha a sensibilidade de se preocupar com o semelhante no momento em que toda a cidade treme.
Enquanto isso, permaneço imóvel, olhando para o computador, pensando nos entraves da vida, no destino de nossas almas, nas menininhas que andam de bicicleta na pracinha a prefeitura, sem saberem que o mundo treme, que as pessoas sofrem e que a vida um dia há de acabar.
O calor já toma conta da cidade. Céu limpo, de um azul claro, quase irritante, e, numa árvore ao longe, um passarinho canta. Talvez cante a vida, uma poesia alegre,ou, quem sabe, apenas chora de fome. Assim somos nós, pobres mortais tentando desvendar a vida alheia.
Apenas o meu cachorro não tenta. E continua alí, no seu canto, olhando a lagartixa que passa e volta; os pardais que comem a sua ração; o gato que mia no telhado do vizinho. Na casa ao lado a vizinha esfrega uma calça jeans, num eterno barulho de escova e sabão e, no fim du túnel, uma luz vai se afastando... se afastando...se afastando...
Nem de "puliça" eu gosto!
ResponderExcluirmas comentar, criticar, divulgar e repassar também é uma forma de se preocupar...
@Alexmoc