sexta-feira, 14 de março de 2014

O DIA NACIONAL DA POESIA

No Dia Nacional da Poesia, incrivelmente, fui tomado por grande inspiração poética e produzir cinco poemas com alguma qualidade literária, tendo os publicado no facebook. Curiosamente, também me lembrei dos meus amigos poetas corjesuenses; muitos ainda desconhecidos do grande público, mas, de imensa capacidade de produção. Ainda esperando a hora certa de se mostrarem para a vida.

Alguns, como o Bira Macedo, o Levi Lafetá e o Aroldo Pereira já são figurinhas carimbadas no mundo da poesia, com inescusável capacidade poética; no entanto, outros, como o Ziza, Guiga e Xela ainda esperam o momento certo de desmembrarem-se dos casulos em que se encontram, mostrando aos leitores mais ávidos as suas incontestes forças poéticas.

Poetisas como Paulinha e Clara também dão o ar das suas graças neste mundo de sensibilidade e ilusão. Ainda mocinhas, têm grande futuro pela frente, com talento o suficiente para se tornarem, num futuro próximo, nas maiores representações da poesia corjesuense. Outras tantas existem, espalhadas pelos rincões desta terra rica em cultura e saberes, não obstante, ainda se escondem, como se a poesia não quisesse florescer.

Convenhamos, ninguém escolhe ser poeta, escrever poesias, expressar seus mais íntimos sentimentos. A poesia é quem escolhe o seu poeta, é quem instiga o coração e faz brotar da mais dura alma os mais belos versos, ainda que sem métrica, sem rimas, sem assonâncias ou aliterações. Afinal, a poesia não é regra, mas, a mais pura das exceções.


Neste Dia Nacional da Poesia, resta-me parabenizar a cada um dos leitores-poetas, que nos ajudam a construir a poesia, a sonhar ilusões e produzir esperanças, em versos, estrofes, metáforas e tantas sensações, que perfuram o peito e vão dar certinho na alma, enchendo de flores o mais seco dos jardins da vida. Como se todo o resto fossem apenas protocolos a serem cumpridos em um mundo grande e bobo, como este em que vivemos, poeticamente.

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