No Dia Nacional da Poesia, incrivelmente, fui tomado
por grande inspiração poética e produzir cinco poemas com alguma qualidade
literária, tendo os publicado no facebook. Curiosamente, também me lembrei dos
meus amigos poetas corjesuenses; muitos ainda desconhecidos do grande público,
mas, de imensa capacidade de produção. Ainda esperando a hora certa de se
mostrarem para a vida.
Alguns, como o Bira Macedo, o Levi Lafetá e o Aroldo
Pereira já são figurinhas carimbadas no mundo da poesia, com inescusável
capacidade poética; no entanto, outros, como o Ziza, Guiga e Xela ainda esperam
o momento certo de desmembrarem-se dos casulos em que se encontram, mostrando aos
leitores mais ávidos as suas incontestes forças poéticas.
Poetisas como Paulinha e Clara também dão o ar das
suas graças neste mundo de sensibilidade e ilusão. Ainda mocinhas, têm grande
futuro pela frente, com talento o suficiente para se tornarem, num futuro próximo,
nas maiores representações da poesia corjesuense. Outras tantas existem,
espalhadas pelos rincões desta terra rica em cultura e saberes, não obstante,
ainda se escondem, como se a poesia não quisesse florescer.
Convenhamos, ninguém escolhe ser poeta, escrever
poesias, expressar seus mais íntimos sentimentos. A poesia é quem escolhe o seu
poeta, é quem instiga o coração e faz brotar da mais dura alma os mais belos
versos, ainda que sem métrica, sem rimas, sem assonâncias ou aliterações. Afinal,
a poesia não é regra, mas, a mais pura das exceções.
Neste Dia Nacional da Poesia, resta-me parabenizar a
cada um dos leitores-poetas, que nos ajudam a construir a poesia, a sonhar ilusões
e produzir esperanças, em versos, estrofes, metáforas e tantas sensações, que
perfuram o peito e vão dar certinho na alma, enchendo de flores o mais seco dos
jardins da vida. Como se todo o resto fossem apenas protocolos a serem
cumpridos em um mundo grande e bobo, como este em que vivemos, poeticamente.
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