Segue o homem solitário
Troteando o seu caminho
Com o peito a soluçar.
Ainda assim:
Placidamente sonha.
E seus sonhos são sinceros
Como sempre devem ser
Os pobres sonhos sem futuro.
Ainda assim:
Dignamente ele sonha.
Do caminho a metade
Passam os passos apressados
Sem saber o que buscar.
Ainda assim:
Firmemente ele sonha.
Sopra o vento da saudade
Nos ouvidos do senhor
A vontade de parar.
Ainda assim:
Tristemente ele segue.
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