Ontem, ao ler o jornal, deparei-me com a feliz notícia de que o meu amigo Rogério salgado lançaria, à noite, o seu mais novo livro. Na verdade, dois livros, um de poesias, com experimentações e poemas consagrados e outro de contos. Pensei, então, que, conforme diz o velho ditado "quem é vive, um dia aparece" nem que seja pelas notícias de jornal.
Faz tempo que não o vejo. E, para falar a verdade, encontrei o escritor apenas uma vez; no XVIII Psiu Poético em Montes Claros, quando lancei o meu primeiro livros; o de poesias "Mutação". Salgado havia lançado o seu "In-sacando Poesias" na noite anterior e estava alí com o intuito de conhecer os novos poetas. No mesmo dia também lançaram seus livros a poetisa Lucrecia Welter, uma bela senhora com lindos olhos e poesias; Mané do café, um poeta visionário do interior paulista; Lirs Helena, uma poetisa, acho que de Montes Claros e Enedino, acho que do Jequitinhonha.
Aquela fora uma noite única, quando se realizava um dos meus maiores sonhos, a concreta publicação de um livro. Sim; pois o mesmo só está realmente pronto a partir do momento em que os outros o leem. O mestre de cerimônia era o grande Aroldo Pereira, um ícone da poesia norte- mineira. Não se tratava apenas de mais um lançamento, mas o encontro entre vários poetas, tantas gerações, muitos pensamentos poéticos.
Destes amigos escritores, poucos são os de que tenho conhecimento. Vez ou outra encontro o Aroldo na internet ou pelas rodoviárias da vida; A Lucrecia, apenas notícias e dos outros absolutamente nada. Mas eis que me surge uma luz no fim do túnel. O salgado ainda está em pleno estado de produção; logo, a poesia ainda tem esperança. Só me resta a torcida pelo sucesso do amigo e a esperança de que um dia ainda possa reencontrá-lo para uma cerveja, um tira-gosto e um longo papo, talvez sobre futebol, mulheres e um pouco de poesia!
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