Faz
algum tempo que não escrevo neste espaço. A verdade é que, devido aos inúmeros jogos
da Copa e o período de férias escolares, as leituras e produções textuais têm
ficado em segundo plano (o que não deveria acontecer!). Mas a vida prosseguiu
neste ínterim, e muita coisa aconteceu. Alguns acontecimentos foram bons,
outros nem tanto, mas, vida que segue, e pedras a quebrar.
Durante
as férias, enquanto descansava da sala de aula, aproveitei para trabalhar como
servente de pedreiro, em Coração de Jesus, quebrando pedras, malhando valas
para a construção de um muro, pegando sol e falando sobre o futebol. E sobre
isto, a descrença no selecionado brasileiro ainda persiste; afinal, o Brasil
tem vencido os seus jogos, mas, ainda não me convenceu das suas reais intenções
na Copa.
Na
política, tenho visto e ouvido muita coisa. Ainda acho que muito do futuro
político da Dilma dependerá do Brasil nos jogos. A Copa do Mundo tem esfriado o
interesse dos brasileiros pela disputa presidencial. Ainda assim, creio que não
temos o candidato ideal. Este não é a Dilma, nem o Aécio ou o Campos. Estamos
mal de políticos.
Neymar
fraturou uma vértebra e ficará por algum tempo sem jogar futebol. Perdemos o
nosso maior craque e todo mundo ainda continua chocado com o acontecimento,
chegando-se ao ponto, inaceitável, de ameaçar o colombiano de morte, chamando-o
de assassino e outros insultos. Enquanto isso, em Belo Horizonte, um viaduto
caiu, ferindo, matando pessoas, e nem mesmo uma CPI para investigar o caso foi
aberta. Daqui a pouco ninguém se lembrará mais do acidente, mas, recordarão,
cheios de ira, do “assassino” que tirou o menino Neymar da Copa.
Vejo que não perdi
muita coisa nestas férias. Afinal, o Brasil continua o mesmo de sempre. Ainda
vivemos a velha política do “Pão e Circo”, bastando-nos um pouco de comida à
mesa e algumas festinhas para alegrar a nossa vida. Não sou tão pessimista
quanto ao nosso futuro: creio que, mesmo sem o Ney, podemos conquistar o
Hexacampeonato, assim como acredito que, algum dia, ainda que bem distante,
teremos políticos honestos, cidadãos politizados e, quem sabe, um país melhor
para todos. Daí, então, seremos o decantado “País do Futuro”.
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