1. Aos nove anos de idade escrevi meu primeiro livro. "Minha Pátria" era um livreto feito por cada aluno, com a finalidade de valorizar a nossa nação. E digo isto por questões óbvias, pois, não me lembro das explicações da D. Sérgia sobre a confecção do trabalho; embora me lembre perfeitamente da sua feitura. Talvez tenha sido este o meu primeiro contato com a Cultura.
2. Aos treze anos, fui selecionado por D. Ivonete para participar de uma apresentação sobre o Mosquito da Dengue, sendo eu o doutor na dita encenação. Não tenho certeza de que seja esse o meu segundo contato com a Cultura, mas, é fato, o momento eternizou-se em minha mente.
3. Em finais dos anos 90 e início dos anos 2000, participei do grupo de Teatro Vivaranda. Viajamos por toda a região, chegando à Taiobeiras, com as peças "Alô, Doutor!" e "O Sofrimento de Sofia". Era, de fato, uma aventura fascinante; sobretudo, para um jovem com seus quinze anos de idade.
4. Nessa mesma época, tive dois poemas selecionados pela professora Maroni, num concurso estudantil. Um estava em meu nome, enquanto o outro emprestei a uma colega. Aquele foi lido no Terceiro Ano - eu ainda estava no primeiro - como sendo obra de um grande poeta.
5. Em 2003, publiquei meu primeiro livro de poesias: Mutação. Acontecendo o seu lançamento, em 2004, no 18º Salão Nacional de Poesia - Psiu Poético. Depois viriam mais três publicações: Sanharó (Romance) e A Pá Lavra (Poesias), além de um projeto poético, dentro do In-sacando Poesias, o "Alimentando a Alma".
Durante quase 25 anos da minha vida tenho convivido com a Cultura. sempre a vendo ser desvalorizada, deixada em segundo ou terceiro planos. Agora, quase adentrando mais um mandato político, com novos prefeitos e vereadores, resta a esperança de que a Cultura seja alçada ao ponto que merece.
Em um comentário numa rede social, sobre a necessidade de uma desapropriação em uma antiga construção, que poderia servir de ponto de apoio à Cultura, uma pessoa disse que "Tem muito mais coisa para o prefeito fazer do que ficar preocupando com casa velha". Por isso, somos uma nação de terceiro mundo.
Existem, sim, várias ações a serem tomadas em muitas áreas; mas, convenhamos, a Educação e a Cultura são a base para a nossa construção social. Dessa forma, de nada adianta construirmos novos e grandes prédios, termos bons empregos e ganharmos muito dinheiro, se não tivermos o conhecimento e, sobretudo, o respeito pelo nosso passado.
Que as palavras dessa pessoa sejam apenas folhas jogadas ao vento e que os futuros prefeitos, sejam de quaisquer cidades, tenham em mente que não existem prédios velhos. O que há são construções antigas, que merecem todo o nosso respeito, pois, guardam no seu âmago a história de um povo. Da mesma forma, devemos respeitar os mais velhos, fonte viva de conhecimento, assim como precisamos construir o nosso futuro, com sonhos, trabalho e muita poesia. E tenho dito!
2. Aos treze anos, fui selecionado por D. Ivonete para participar de uma apresentação sobre o Mosquito da Dengue, sendo eu o doutor na dita encenação. Não tenho certeza de que seja esse o meu segundo contato com a Cultura, mas, é fato, o momento eternizou-se em minha mente.
3. Em finais dos anos 90 e início dos anos 2000, participei do grupo de Teatro Vivaranda. Viajamos por toda a região, chegando à Taiobeiras, com as peças "Alô, Doutor!" e "O Sofrimento de Sofia". Era, de fato, uma aventura fascinante; sobretudo, para um jovem com seus quinze anos de idade.
4. Nessa mesma época, tive dois poemas selecionados pela professora Maroni, num concurso estudantil. Um estava em meu nome, enquanto o outro emprestei a uma colega. Aquele foi lido no Terceiro Ano - eu ainda estava no primeiro - como sendo obra de um grande poeta.
5. Em 2003, publiquei meu primeiro livro de poesias: Mutação. Acontecendo o seu lançamento, em 2004, no 18º Salão Nacional de Poesia - Psiu Poético. Depois viriam mais três publicações: Sanharó (Romance) e A Pá Lavra (Poesias), além de um projeto poético, dentro do In-sacando Poesias, o "Alimentando a Alma".
Durante quase 25 anos da minha vida tenho convivido com a Cultura. sempre a vendo ser desvalorizada, deixada em segundo ou terceiro planos. Agora, quase adentrando mais um mandato político, com novos prefeitos e vereadores, resta a esperança de que a Cultura seja alçada ao ponto que merece.
Em um comentário numa rede social, sobre a necessidade de uma desapropriação em uma antiga construção, que poderia servir de ponto de apoio à Cultura, uma pessoa disse que "Tem muito mais coisa para o prefeito fazer do que ficar preocupando com casa velha". Por isso, somos uma nação de terceiro mundo.
Existem, sim, várias ações a serem tomadas em muitas áreas; mas, convenhamos, a Educação e a Cultura são a base para a nossa construção social. Dessa forma, de nada adianta construirmos novos e grandes prédios, termos bons empregos e ganharmos muito dinheiro, se não tivermos o conhecimento e, sobretudo, o respeito pelo nosso passado.
Que as palavras dessa pessoa sejam apenas folhas jogadas ao vento e que os futuros prefeitos, sejam de quaisquer cidades, tenham em mente que não existem prédios velhos. O que há são construções antigas, que merecem todo o nosso respeito, pois, guardam no seu âmago a história de um povo. Da mesma forma, devemos respeitar os mais velhos, fonte viva de conhecimento, assim como precisamos construir o nosso futuro, com sonhos, trabalho e muita poesia. E tenho dito!
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