Todo
brasileiro é um técnico em potencial, até mesmo o Dunga, que pouco entende de
futebol. Sendo assim, creio também eu poder opinar sobre o meu time e suas
contratações. Findando 2016, com 2017 já esmurrando a porta, o melhor é por as
barbas de molho e esperar que tudo seja melhor que dantes; afinal, este não foi
o ano que o atleticano sonhava, ainda que não tenha sido aquilo que merecíamos.
Nepomuceno
e sua equipe formaram uma equipe numerosa, com jogadores de qualidade. No
papel, éramos os melhores do Brasil. Mas, convenhamos, o time não deu liga. Os
técnicos que por aqui passaram se mostraram incapazes de dirigir a nossa
Ferrari e, embora sempre brigássemos pelas primeiras posições em todos os
campeonatos, sempre tivemos em mente que este não seria o nosso ano.
Róger
é uma aposta que pode dar certo. Ainda não ganhou nada, mas, possui o viço daqueles
que almejam a vitória e a inteligência dos que sabem que apenas com luta e suor
se pode chegar ao topo. Portanto, deixemos o homem trabalhar; que a diretoria
ofereça as condições e o tempo necessários para que se possa progredir; que não
fiquemos mais no quase.
Ainda
não chegaram reforços para o ano vindouro, o que temos são contratações, incógnitas,
que podem render, mas, que não trazem grandes expectativas. Danilo Barcelos é
um bom lateral, capaz de suprir as faltas do seu titular, mas, nenhum grande
achado para a humanidade futebolística (e tomara que eu esteja equivocado);
Felipe Santana é um desejo antigo da diretoria, mas que, a priori, chega para
compor o banco de reservas. Ademais, a defesa não se resume apenas aos
zagueiros; assim, não será este quem resolverá o nosso problema defensivo.
Marlone é uma aposta do treinador. Certamente terá algumas chances para se
apresentar. Possui capacidade para se destacar, mas, ainda não mostrou a sua
real situação pelos times os quais passou.
Resta
a esperança de que, se o Pratto se for, que o Tardelli venha. Aquele é um ótimo
jogador, mas, temos o Fred, indiscutível no ataque, e precisamos de dinheiro
para reforçar o caixa. Ademais, Tardelli chegaria com forte identificação com o
Galo, e a esperança de que se repitam as belas apresentações de outros tempos,
quando enlouquecia as defesas adversárias. Ainda nos falta um volante, sem que
se percam o Carioca e o General, se ambos quiserem realmente jogar o fino da
bola.
Com
o elenco disponível e a esperança de reforços, contando com o breve retorno do
nosso arqueiro, o meu time, em
princípio, seria: Víctor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos;
Leandro Donizete e Rafael Carioca; Cazares, Luan, Tardelli e Fred.
Tenhamos em conta que seria este o time,
obviamente com todos na plenitude do seu futebol. Não aceito o Carioca deste
final de temporada, nem o Cazares fanfarrão e descompromissado. É indiscutível
a qualidade do Robinho, mas, ainda prefiro o Tardelli das minhas lembranças
gloriosas, ademais, precisamos de um pouco mais de fôlego e responsabilidade.
Que o pedalada seja a nossa arma secreta, aquele que mudaria os jogos nos
momentos difíceis.
As apostas estão em aberto. Que cada
um monte o seu time ideal e que o Galo volte a cantar mais alto pelo mundo. E
tenho dito!
Nenhum comentário:
Postar um comentário