quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

2017, O ANO DO GALO



            Todo brasileiro é um técnico em potencial, até mesmo o Dunga, que pouco entende de futebol. Sendo assim, creio também eu poder opinar sobre o meu time e suas contratações. Findando 2016, com 2017 já esmurrando a porta, o melhor é por as barbas de molho e esperar que tudo seja melhor que dantes; afinal, este não foi o ano que o atleticano sonhava, ainda que não tenha sido aquilo que merecíamos.
            Nepomuceno e sua equipe formaram uma equipe numerosa, com jogadores de qualidade. No papel, éramos os melhores do Brasil. Mas, convenhamos, o time não deu liga. Os técnicos que por aqui passaram se mostraram incapazes de dirigir a nossa Ferrari e, embora sempre brigássemos pelas primeiras posições em todos os campeonatos, sempre tivemos em mente que este não seria o nosso ano.
            Róger é uma aposta que pode dar certo. Ainda não ganhou nada, mas, possui o viço daqueles que almejam a vitória e a inteligência dos que sabem que apenas com luta e suor se pode chegar ao topo. Portanto, deixemos o homem trabalhar; que a diretoria ofereça as condições e o tempo necessários para que se possa progredir; que não fiquemos mais no quase.
            Ainda não chegaram reforços para o ano vindouro, o que temos são contratações, incógnitas, que podem render, mas, que não trazem grandes expectativas. Danilo Barcelos é um bom lateral, capaz de suprir as faltas do seu titular, mas, nenhum grande achado para a humanidade futebolística (e tomara que eu esteja equivocado); Felipe Santana é um desejo antigo da diretoria, mas que, a priori, chega para compor o banco de reservas. Ademais, a defesa não se resume apenas aos zagueiros; assim, não será este quem resolverá o nosso problema defensivo. Marlone é uma aposta do treinador. Certamente terá algumas chances para se apresentar. Possui capacidade para se destacar, mas, ainda não mostrou a sua real situação pelos times os quais passou.
            Resta a esperança de que, se o Pratto se for, que o Tardelli venha. Aquele é um ótimo jogador, mas, temos o Fred, indiscutível no ataque, e precisamos de dinheiro para reforçar o caixa. Ademais, Tardelli chegaria com forte identificação com o Galo, e a esperança de que se repitam as belas apresentações de outros tempos, quando enlouquecia as defesas adversárias. Ainda nos falta um volante, sem que se percam o Carioca e o General, se ambos quiserem realmente jogar o fino da bola.
            Com o elenco disponível e a esperança de reforços, contando com o breve retorno do nosso arqueiro, o meu time, em princípio, seria: Víctor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Leandro Donizete e Rafael Carioca; Cazares, Luan, Tardelli e Fred.
             Tenhamos em conta que seria este o time, obviamente com todos na plenitude do seu futebol. Não aceito o Carioca deste final de temporada, nem o Cazares fanfarrão e descompromissado. É indiscutível a qualidade do Robinho, mas, ainda prefiro o Tardelli das minhas lembranças gloriosas, ademais, precisamos de um pouco mais de fôlego e responsabilidade. Que o pedalada seja a nossa arma secreta, aquele que mudaria os jogos nos momentos difíceis.
            As apostas estão em aberto. Que cada um monte o seu time ideal e que o Galo volte a cantar mais alto pelo mundo. E tenho dito!

Nenhum comentário:

Postar um comentário