quinta-feira, 27 de abril de 2017

SENHORA

Sinta, formosa senhora,
O palpitar do meu peito
Ao vê-la nesta alba hora
Com seu canto assim perfeito.

Mesmo os pássaros canoros
Oh, criatura angelical,
Findam seus gritos sonoros
Sofrendo o amor mais letal.

E as flores , dantes perfeitas,
Ante o reflexo frememte,
Escondem-se, contrafeitas,
Da sua beleza caliente.

Por fim, os céus tão anis,
Enrubescem claudicantes
Feito fossem colibris,
Enamorados e amantes.

Sinta, dengosa senhora,
O crepitar do meu peito,
Ao tê-la nesta alba hora
Tornando meu corpo em leito.

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