Agarrado ao cano da
espingarda
O pequeno homem chorava
Tendo o corpo inerte
aos seus pés.
Pela primeira vez
Ela estava aos seus pés
E rastejava.
Mas o pobre diabo não
se alegrava,
Chorava apenas
Copiosamente
Como se arrependesse do
seu crime.
De súbito,
O sangue subiu-lhe à cabeça:
- Nada poderia ser
assim!
Ajeitou o corpo
Endireitou-se
E atirou.
Depois, já mais leve
E liberto
Virou-se
E voou.
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