Toda a poesia derretida
Jogada a um canto do asfalto quente.
Alguns passarinhos escondem-se na velha árvore.
A solidão caminha pelas sombras dos muros
Sobre as calçadas
Escondendo-se do sol escaldante.
Vez ou outra um vento surge
Sopra algumas folhas de um lado a outro
E volta para o seu leito ofegante.
Em meio ao silêncio sufocante da tarde
Uma cadeira balança ao longe
E um assobio triste começa a soar.
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