- Mãe, Papai Noel e existe?
- Claro que existe, meu filho. É um velhinho de barba branca e roupa vermelha, que entra pelas chaminés nas noites de Natal e deixa presentes para as crianças boazinhas.
- Mas e quando não tem chaminé, ele não entra?
- Entra pela janela, uai... Na verdade, ele, se quiser, pode até diminuir de tamanho, igual ao Chapolin quando toma a pílula para encolher, lembra? Daí ele entra por debaixo da porta.
- Então a gente tem que tirar as ratoeiras, ne, mãe? Pois aqui não tem chaminé.
- É mesmo...
- Mãe, e por que ele vem de trenó? O mundo é muito grande pra ele ir de casa em casa, é um monte de crianças pra uma noite só.
- Ele é mágico, meu filho. É como se ele fizesse o tempo parar, até terminar de distribuir os presentes. Daí, ele destrava o relógio e tudo volta ao normal.
- Mas, mãe, se o tempo para e ninguém vê o Papai Noel, como a gente sabe que ele é um velhinho de barba branca e roupa vermelha?
- Porque, de vez em quando, ele toca em algumas crianças, aquelas que foram realmente boazinhas, só pra elas o virem e abraçarem, e essas crianças contam para as outras como ele é, entendeu?
- Entendi. Mas, mãe, minha professora de Catecismo disse que Papai Noel não existe e que no dia vinte e cinco a gente tem que comemorar o nascimento de Jesus...
- Religião é muito complicado, meu filho. Vamos dormir, que já está tarde. Senão o Papai Noel não vem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário